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ATO POLÍTICO-CULTURA ‘53 ANOS DA INVASÃO DO TEATRO GALPÃO’

São Paulo - 21/07/17
“Forçam a barra para levar a nação a um regime de terror e violência”
Em ato político-cultural, Geração68 – sempre na luta lembra invasão de teatro há 53 anos

A frase, dita pelo ator e autor teatral Plínio Marcos, em 1968, até que cai bem aos dias de hoje. Faz referência à invasão que o Comando de Caça aos Comunistas, o CCC, promoveu ao Teatro Galpão (hoje Ruth Escobar), há 53 anos, quando agrediram atores e pessoas do público que assistiam à peça Roda Viva, escrita por Chico Buarque.

A diferença é que hoje o próprio presidente da República lidera arruaceiros e trogloditas e ameaça a democracia.

Para lembrar aquele momento do país, a Geração68 – sempre na luta convida artistas e todos os que defendem a democracia e rejeitam a volta da ditadura, da censura e do autoritarismo, a participarem do ato político cultural “53 anos da invasão do Teatro Galpão”, neste 17 de julho, na Rua dos Ingleses, 209, em frente ao Teatro Ruth Escobar.

O ato será aberto pelo advogado que defendeu muitos presos políticos, Luiz Eduardo Greenhalgh, e pela jornalista e militante das lutas democráticas Amelinha Teles, pessoa muito próxima da atriz Ruth Escobar, que foi presa política e sofreu tortura durante a ditadura de 1964-1985.

Haverá a exposição de vídeos com Sérgio Mamberti e José Celso Martinez Correa. Este último dirigia o espetáculo Roda Vida, de Chico Buarque, peça que teve sua exibição interrompida e cujos atores foram barbaramente agredidos naquela ocasião.

Após as falas, haverá também participação de músicos e grupos teatrais da região do Bixiga, onde fica o Ruth Escobar.

Serviço:

O quê – Ato político-cultural “53 anos da invasão do Teatro Galpão”
Quando – 17 de julho, com início às 17 horas
Onde – Rua dos Ingleses, 209, em frente ao Teatro Ruth Escobar
Com quem – artistas, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh e Amelinha Telles e demais integrantes do movimento Geração68 – sempre na luta
Para quê – nunca mais volte a ditadura com censura, tortura e morte. Em defesa da liberdade de dizer e de agir pelo bem de todos.